Sobre
Semion Pantalíkin, miúdo fantasista e sonhador, arranjava maneira de exagerar todos os acontecimentos e, em geral, de ver em tudo o lado mais sombrio. Foi o que também aconteceu no dia em que o professor de Matemática ditou um problema diabolicamente difícil e apenas deu vinte minutos para o resolver. Um enunciado de tal forma abstrato que Semion, que vivia tão-somente no meio das imagens concretas, se vê obrigado a imaginar uma trama que lhe possa oferecer respostas, mas tudo o que consegue são mais e mais perguntas. E os vinte minutos estão a terminar…