Sobre
“O mexicano… conhece a morte, brinca com ela, acaricia-a, dorme com ela, celebra-a; é um dOS seus brinquedos favoritos e seu amor mais constante.”
Octavio Paz, El laberinto de la soledad, (O Labirinto da Solidão, 1961).
O Dia dos Mortos é uma abrangente compilação visual de todas as formas de material artístico celebrando o mundialmente famoso festival anual mexicano. Segundo a tradição mexicana, um dia do ano pertence exclusivamente aos mortos, dia em que eles recebem permissão celestial para visitar amigos e parentes na terra. No México moderno, as festividades pelos mortos são idiossincráticas. Misturando elementos pré-cristãos e cristãos, as celebrações de Finados são únicas no mundo católico. Os mexicanos são tão atormentados pela ideia da mortalidade quanto outras nações, mas honram e recebem os que partiram com alegria, esplendor visual e imaginação. As famílias recebem as almas que retornam com flores, incenso, velas e comidas especiais. Esta não é uma ocasião sombria, mas um momento de festa e reunião.
Esta antologia considera como o Dia dos Mortos tem sido celebrado na arte visual e na cultura, desde as tradicionais e icónicas ilustrações de caveiras e esqueletos cantores do seminal litógrafo José Guadalupe Posada até aos recortes de papel de Aaron Velasco Pacheco e representações do festival de Diego Rivera e Frida Kahlo e na arte popular da família Linares.
Com curadoria de Julian Rothenstein e escrito por Chloë Sayer, uma estudiosa e curadora independente, especializada em arte e cultura mexicana, este é um livro obrigatório para qualquer pessoa interessada neste extraordinário evento cultural e na sua representação artística.